MEU VELHO
Letra: Tulio Souza
Música: Piero Ereno
Ritmo: Milonga
Intérprete: Jorge Freitas
Meu velho não tinha rugas
tinha caminhos no rosto...
Cicatrizes de “agostos”
no tremor fino das mãos,
e de tanto amor no peito
mal cabia um coração!
Pra cada carinho, meu velho
tinha nos braços abraços...
Nas pernas frágeis, cansaço,
tinha destino e não pressa!
E a crença de que o fim
é vida que recomeça!
Por ti, meu velho, eu reponto as palavras,
e versejo um mate novo a cada dia
Meus olhos sentem a saudade dos teus olhos,
mas o pranto se transforma em poesia!
Nunca entregava conselhos,
sempre emprestava vivências,
se emponchava de querência
e tinha orgulho em ser justo...
Um homem simples, meu velho,
como convém a um gaúcho!
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